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Campanha de doação de medula cadastra araçatubenses

Publicado em 29 de maio de 2018, às 16:35 Campanha de doação de medula cadastra araçatubenses

Amigos se uniram e conseguiram adesão imediata, com ótima aceitação pela causa. Essa foi a primeira e já estão tentando promover a realização anual da campanha.

A vice-prefeita Edna Flor visitou a campanha “#DoeAção Um Gesto de Amor”, que aconteceu no último sábado (26), em Araçatuba, e cadastrou 248 voluntários à doação de medula óssea para o banco nacional do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

Com apoio da Prefeitura de Araçatuba, do Hemocentro RP Núcleo de Hemoterapia de Araçatuba, Polícia Militar do Estado de São Paulo, Exército Brasileiro do Corpo de Bombeiros, a campanha teve como ponto de coleta a Clínica Saint Paul, na avenida Joaquim Pompeu de Toledo, onde os voluntários tiveram 5 ml de sangue coletados para análise e cadastramento do banco do Redome.

Segundo Marco Turrini, um dos organizadores do evento, as amostras de sangue coletadas são para avaliações de compatibilidade com o banco nacional de necessitados de medula óssea. A meta era de 300 cadastros, tendo então ultrapassados 80% da expectativa da organização.

Fransuellen da Costa Menezes, organizadora e paciente de câncer metastático, assim como a irmã, explica que o evento é iniciativa da própria população e da sociedade, que começou com amigos e recebeu aceitação imediata, conquistando adesões de pessoas, empresas e entidades. “Queríamos fazer uma campanha pelo câncer, que não fosse em busca de dinheiro, então decidimos fazer por doações de medula. Mesmo assim, empresas dispuseram-se a ajudar financeiramente, sem qualquer publicidade de seus nomes. Pessoas e entidades fizeram doações de água, frutas, carro de som, confecção de panfletos e camisetas e tantas outras estruturas de apoio”, descreve Fransuellen.

O doador tem que ter entre 18 e 54 anos e estar com a saúde em dia. “Há doenças 100% impeditivas, outras não. Pessoas com alguma doença em atividade podem doar, por isso é importante procurar o médico para saber. Na recepção eles fazem a coleta, que vai para o Redome, e o pessoal aguarda para ser contemplado com a compatibilidade. Quando aparece paciente compatível, o Redome entra em contato com o possível doador e consulta se ele ainda aceita, e o pessoal do hemocentro da localidade toma todas as coordenadas”, explica a organizadora.

“Se o doador vai fazer em São Paulo ou outra localidade, é o governo que vai custear a viagem. Caso surja o receptor e alguém então faça a doação, logo após seis meses já se pode fazer outra doação, ou seja, você pode fazer duas doações por ano. Ainda que a medula se restabeleça em 15 dias, o ideal são seis meses”, incentiva.

“O Brasil é o terceiro maior banco de doadores do mundo, estando em aproximados 26 milhões de pessoas - em Araçatuba são 13 mil cadastrados - mas o problema é a compatibilidade, por isso precisamos de mais doadores. Além disso, um paciente encontra 4 ou 5 doadores, mas deve-se sempre atualizar a coleta, para que haja entre 90 a 100% de compatibilidade e não haja rejeição”, finaliza a entrevistada.

 







 
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