Teve início nesta terça-feira (16), no auditório da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp de Araçatuba, a 1ª Oficina para o Fortalecimento da Vigilância de Zoonoses e da Vigilância e Controle Vetorial da Leishmaniose Visceral Canina do Estado de São Paulo.
O encontro, que segue até quinta-feira (18), reúne gestores, profissionais da saúde e especialistas de 70 municípios do Estado, com o objetivo de fortalecer as estratégias de enfrentamento à doença, a partir da troca de experiências, capacitação técnica e construção coletiva de soluções preventivas.
Organizado pelo Instituto Pasteur, o evento é promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e pela Coordenação Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba e Unesp.
UNIÃO DOS PODERES
A vice-prefeita Nice Zucon participou da abertura e ressaltou a união dos poderes federal, estadual e municipal na construção de estratégias para o controle da doença. “É a partir da capacidade e conhecimento de cada um que sairão projetos para alcançarmos a eliminação da leishmaniose, não apenas em Araçatuba, mas em toda a região e no Estado”, afirmou.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Martins Ferreira Júnior, destacou a relevância da oficina. “Com a campanha Fora Leish, temos avançado no enfrentamento da leishmaniose. E esse trabalho integrado é importante para discutirmos o que podemos melhorar para combater essa doença e proteger tanto os animais quanto a população”, disse.
PROGRAMAÇÃO
Durante os três dias da oficina, haverá atividades teóricas e práticas voltadas à vigilância de reservatórios e vetores da leishmaniose visceral canina. A programação inclui apresentações técnicas, discussões em grupo, resolução de situações hipotéticas e construção de propostas locais.
As apresentações foram abertas pela pesquisadora científica e gerente técnica do Grupo de Epidemiologia do Instituto Pasteur, Vera Lúcia Fonseca de Camargo. “A meta dessa oficina é que os municípios realmente estruturem um serviço de zoonoses e o quão isso é importante para o controle de qualquer doença vetorial, não somente a leishmaniose”, comentou.
O primeiro dia contou ainda com palestras técnicas da consultora técnica da Coordenação Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial, Mércia Sando Frutuoso, e do consultor do Grupo Técnico das Leishmanioses da Secretaria de Vigilância em Saúde, Lucas Edel Donato, ambos do Ministério da Saúde.