O viajante brasileiro tem recorrido cada vez mais às redes sociais para buscar informações sobre o destino a ser visitado. É o que diz uma pesquisa inédita do Ministério do Turismo que será apresentada nesta segunda-feira (22.01), em Brasília, pelo ministro Celso Sabino. Segundo 47% dos entrevistados, a primeira busca sobre um destino acontece nas redes sociais, seguida de amigos e familiares (45%). Apenas 22% recorrem a agências de viagens e operadores turísticos.
O comportamento cada vez mais digital se traduz também na hora da aquisição de passagens e hospedagens. Quase metade dos entrevistados – 48% - realizam a compra de forma online. No entanto, 35% ainda recorrem a pontos de venda físicos para essa contratação. Outro achado do levantamento “Tendências de Turismo” é de que 56% dos ouvidos na pesquisa admitiram preferir comprar passagem e hospedagem de forma avulsa, por conta própria, enquanto 38% preferem adquirir o pacote completo (passagem + hospedagem).
De acordo com o estudo, ainda, os brasileiros preferem organizar as suas viagens sem tanta antecedência. E para 52% o planejamento da viagem é feito com até 3 meses de antecedência, sendo que 30% começam a pensar nas férias apenas um mês antes da viagem. E na hora de embarcar para o merecido descanso, 70% dos entrevistados afirmam preferir a companhia da família, enquanto 14% preferem viajar a dois, 9% optam por viagens com amigos e 7% gostam mesmo é de viajar sozinhos.
No que diz respeito a frequência de viagem, 69% dos brasileiros afirmam ter o costume de realizar ao menos uma viagem a lazer por ano, enquanto 19% viajam a trabalho pelo menos uma vez. Quando se fala em Turismo as palavras que mais vem à cabeça dos ouvidos na pesquisa são: Viagem/Viajar (25%); Praia/Mar (14%); Passeio/Passear (4%); e Conhecer Lugares/pessoas (4%).
METODOLOGIA – O levantamento “Tendências de Turismo” foi realizado pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding. As entrevistas foram realizadas entre 07 e 11 de dezembro de 2023.
“A pesquisa é uma amostragem representativa da opinião pública brasileira, ou seja, ela de fato falou com todos os perfis da opinião pública da sociedade. Isso faz com que a gente tenha dados superpoderosos do ponto de vista da representatividade pra gente apontar as principais tendências de turismo do brasileiro”, destacou André Jacomo, diretor do IPRI
Ao todo, foram 2.029 entrevistas domiciliares com cidadãos a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A amostra da pesquisa levou em consideração a distribuição proporcional da população brasileira de acordo com sexo, idade, região, escolaridade e renda.
Por Cláudia Bispo
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Acesse o site do Ministério do Turismo para pesquisa completa.