Mariana Aldrigui (Professora doutora e pesquisadora vinculada à Universidade de São Paulo. Ocupou a Gerência de Informação e Inteligência de Dados da Embratur e presidiu, de Dez/17 a Mar/23, o Conselho de Turismo da Fecomércio SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Coordena as ações da ONG Global Travel & Tourism Partnership no Brasil e nas ações de expansão para a América Latina (www.gttp.org). É professora na área de Turismo na Universidade de São Paulo, desde 2006, onde também obteve seus títulos de Bacharel em Turismo (1998), Mestre em Ciências da Comunicação (2003) e Doutora em Geografia Humana (2011), e pesquisadora nos temas de políticas públicas de turismo, turismo em cidades globais e educação para o turismo) e Marta Poggi (palestrante internacional e consultora especializada em tendências, inovação e marketing digital para turismo. Fundadora do Blog Agente no Turismo, sócia da Strategia Consultoria e mentora de startups em Portugal, atua como curadora de tendências e estrategista digital para destinos e empresas turísticas no Brasil e outros 11 países. Já realizou mais de 340 de palestras e 80 treinamentos, foi pesquisadora e professora universitária, autora de diversos artigos científicos, 27 ebooks e coautora do livro E-turismo: internet e negócios do turismo) são referências com o assunto é gestão do turismo. Confira o que elas percebem do setor no Brasil e no mundo e quais as tendências e expectativas para 2024.
Mariana e Marta são categóricas quando identificam que o uso intensivo de tecnologia, tanto para coleta de dados, informações do destino, antes e durante a viagem, e compartilhamento das experiências, é uma das principais tendências para o ano e implica diretamente na forma como se consome e se oferta produtos e serviços turísticos. Cenário que impacta diretamente na gestão dos destinos, desdobra em atenção aos temas de inclusão digital, performance e marketing digital além da necessidade em se consolidar as práticas para alcançar o status, e reconhecimento, enquanto destino turístico inteligente. Ambas citam também a busca por experiências e temas voltados para o bem-estar, saúde mental e descanso, e reforçam a importância crescente da atenção quanto à sustentabilidade de destinos, empreendimentos e serviços turísticos como fator determinante na escolha da viagem.
Em relação à variação quanto ao Brasil, Mariana faz um destaque importante “O que eu entendo como diferente no Brasil é que somos um país de turismo doméstico rodoviário, e gestores públicos se fixam em informações do turismo internacional aéreo. Precisamos de mais dados sobre o turismo de proximidade, e trabalhar forte para a fidelização destes clientes pois há mais e melhores resultados com esta abordagem, que naturalmente vai escalar para os outros segmentos.
Eu acredito que teremos, no Brasil, um ano de viagens mais caras, o que pode refletir em aumento da oferta de experiências para o público que reside em raios de 100 a 400km e que pode chegar de carro. O fato de haver menos feriados pode ser ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade para quem opera serviços “empacotáveis”, pois há mais espaço para promoções enquanto haverá alta demanda nos feriados.”
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