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Saúde de Araçatuba promove campanha contra HPV para adolescentes de 15 a 19 anos não vacinados

Publicado em 10 de setembro de 2025, às 16:20 Atualização: 10/09/2025, às 16:21 Saúde de Araçatuba promove campanha contra HPV para adolescentes de 15 a 19 anos não vacinados

A Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba iniciou uma campanha de vacinação contra o HPV (papilomavírus humano) para adolescentes de 15 a 19 anos que nunca receberam a dose da vacina. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal e proteger o público-alvo contra a doença.

 

A iniciativa, chamada de “resgate”, visa contemplar 6.785 pessoas nessa faixa etária, sendo 2.060 meninas e 4.725 meninos. A meta é vacinar pelo menos 95% do total. A ampliação da vacinação para essa população vai até dezembro, ou enquanto durar o estoque da vacina.

 

A medida segue nota técnica do Ministério da Saúde, que no ano passado liberou a vacina do HPV para os adolescentes de 15 a 19 anos, de forma temporária. O documento orienta também a intensificação da imunização de crianças de 9 a 14 anos, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

 

POSTOS DE SAÚDE

A vacina está disponível em todas as salas de vacinas das UBSs, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Três unidades atendem até 22h: Morada dos Nobres, Planalto e Umuarama 2. Aos finais de semana, o serviço está acessível nas UBSs Morada dos Nobres e Umuarama 2, das 8h às 17h.

 

“A vacina é gratuita e a única forma segura e comprovada de prevenir a infecção pelo vírus e suas complicações. Para uma proteção mais efetiva, o ideal é receber o imunizante antes do início da vida sexual”, ressaltou a diretora da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Priscila Cestaro.

 

Em Araçatuba, a cobertura vacinal de meninos e meninas de 9 a 14 anos é de 49%, sendo que o preconizado pelo Ministério da Saúde é atingir 95%. A vacina integra o calendário nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) e a recomendação é de dose única para essa faixa etária.

 

POR QUE SE VACINAR?

A infecção pelo HPV pode provocar o surgimento de verrugas genitais e intercorrências, como câncer de colo do útero, vulva, pênis, ânus e orofaringe. O vírus pode ser transmitido não apenas pela via sexual, mas por meio do contato direto com qualquer região da pele ou mucosa infectada.

 

Um dos grandes problemas relacionados ao vírus é a dificuldade de diagnóstico – muitas vezes, ele não causa sintomas nem lesões aparentes. A dose da vacina aplicada é quadrivalente e protege contra os quatro subtipos mais frequentes da doença (6, 11, 16 e 18).

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