Assistência Social de Araçatuba reforça combate à violência contra a pessoa idosa

Em alusão ao Junho Violeta, mês dedicado à conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Araçatuba promoveu, na quarta-feira (25), uma palestra educativa com foco na prevenção e combate à violência praticada com idosos.

Com o slogan “Envelhecer faz parte da vida. Cuidar também”, o evento foi organizado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e realizado no Sest/Senat de Araçatuba, reunindo profissionais da rede assistencial e de saúde, além de entidades.

Participaram da abertura da mobilização a secretária municipal de Assistência Social, Marianne Fornageiro, que no ato representou o prefeito Lucas Zanatta e a vice-prefeita Nice Zucon; a coordenadora do Creas, Mariane Camila Silva dos Santos; e o diretor do Serviço Social do Transporte (Sest)/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Gustavo Tavares.

“Nosso papel, enquanto poder público, é garantir que todos envelheçam com qualidade de vida, saúde física e mental e com os direitos garantidos. E essa é uma preocupação do nosso prefeito. Por isso, essa ação foi um momento também para refletirmos sobre a nossa atuação”, afirmou Marianne.

PALESTRA

Com o tema “Conscientização quanto à violência contra as pessoas idosas no Brasil”, a palestra foi conduzida pela mestre em Gerontologia pela Unicamp de Campinas e especialista titulada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Maria Cláudia Moura Borges.

“O envelhecimento está acontecendo numa velocidade muito grande no Brasil, em comparação com o resto do mundo. E esse envelhecimento rápido exige urgência na criação de políticas públicas que olhem para a população, para esta etapa, pois todos nós queremos envelhecer bem”, afirmou.

VIOLÊNCIA

A especialista destacou que a faixa etária acima dos 60 anos está mais suscetível aos vários tipos de violência, como a financeira, psicológica, emocional e a física. “As violências são, às vezes, veladas e acontecem dentro de casa. E, muitas vezes, o agressor é uma pessoa que o idoso confia”, completou.

Maria Cláudia acrescentou que, para coibir a violência, é importante mais campanhas de conscientização, o fortalecimento dos conselhos e a integração das políticas públicas. “Se não houver uma rede de apoio, não há possibilidade de cuidar dos idosos. Precisamos de políticas públicas fortalecidas para esse idoso ser acolhido pelo poder público e a sociedade, de maneira global”, finalizou.