A Prefeitura de Araçatuba investe R$ 82,7 mil mensais para desobstruir bocas de lobo e galerias pluviais entupidas por lixo descartado irregularmente. Com essa média, é possível chegar a quase R$ 1 milhão ao final do ano.
Diariamente, equipes retiram das redes de drenagem garrafas PET, vidros, madeiras, roupas, animais mortos, entre outras coisas. Até móveis, como sofás, são encontrados com frequência nestes locais.
O serviço, realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Sosp) com apoio de uma empresa terceirizada, limpa em média 130 bocas de lobo e 1.200 metros de tubulações por mês. O contrato com a empresa prestadora de serviço hoje é de R$ 993.539,16 por ano.
O trabalho é essencial para evitar alagamentos, mas o volume de resíduos retirados revela um grave problema: a falta de consciência ambiental da população.
Nesta quarta-feira (30), por exemplo, as equipes atuaram na Rua Mauro José Bachiega, no Residencial Vista Verde, removendo montes de sedimentos, detritos e objetos que impediam o escoamento da água.
O secretário de Obras, Constantino Vourlis, alerta que o entupimento não é natural, mas “é causado pelo lixo que as pessoas jogam nas ruas".
PREJUÍZO
Quando as bocas de lobo estão obstruídas, a água da chuva inunda vias, danifica o asfalto e traz riscos à população.
"Cada garrafa ou saco plástico jogado no chão pode acabar entupindo um bueiro. Se o morador descartasse corretamente, evitaríamos gastos e transtornos", explica Vourlis.